
Já não me desespero.
Contemplo o Tempo.
Contemplo o Vento
que varre a brisa de esperanças
um dia nascidas em mim.
Já não me desespero,
tampouco espero;
só me entrego ao Vento...
Que ele me conduza,
me guarde e me dê porto
onde eu não soube buscar!
Talvez ainda seja esta
uma forma de não desesperar!
( Patricia Neme )